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16 / julho
Dados revisados pelo BC ainda apontaram que o recuo veio depois da elevação de 0,5% frente a março e da retração na atividade econômica registrada no mês de maio. No quinto mês do ano, o indicador apresentou forte influência da crise de desabastecimento, sendo afetado pela greve dos caminhoneiros ocorrida no período.
Se levado em consideração as taxas obtidas em maio do ano passado, sem ajuste para o período, houve o registro de uma queda de 2,9%, enquanto que no resultado anual, o resultado foi contrário, com crescimento de 0,73%. Vale mencionar que em 12 meses, a expansão chegou a 1,13%.
Informações divulgadas em balanços anteriores do Banco Central mostraram que em janeiro, a queda foi de 0,67%, sendo ainda menos expressiva em fevereiro, com taxa de 0,04%. Na comparação com o mesmo mês de 2017, houve crescimento de 3,7% e expansão de 1,55% no resultado anual.
É importante destacar que o IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica no Brasil, auxiliando assim, o Banco Central a tomar duas decisões acerca da taxa básica de juros (Selic).
Desse modo, o indicador incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia, sendo eles indústria, comércio e serviços e agropecuária, além do volume de impostos.
Embora o índice do BC tenha sido criado como uma tentativa de antecipar a evolução da atividade econômica , por aproximação, o Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todas as riquezas produzidas no país, ainda é o indicador oficial para tal dado. Calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), neste ano, definiu uma alta de 1,5% para o PIB.
Fonte: Ig Economia