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Em Maringá número de cheques sem fundos reduz 51%

10 / janeiro

Entre janeiro e novembro deste ano, o número de cheques sem fundos caiu 51% em Maringá. Os dados são do Serviço de Informações Comerciais (Saic), da Associação Comercial e Empresarial de Maringá (Acim). No mesmo período, o Saic registrou um crescimento de 18,8% nas consultas do Serviço de Proteção ao Crédito, o que mostra um avanço da movimentação comercial da cidade. As informações da Acim também indicam uma redução da inadimplência do comércio local, na contramão dos dados nacionais que registraram 22,4% de crescimento da inadimplência.

Para o economista Joilson Dias, da área de pesquisas e projetos da Acim, o maringaense dá uma grande demonstração de recuperação econômica. “Do ano passado para cá, 91% das pessoas que estavam registradas no serviço de proteção ao crédito limparam o nome”, revela. Segundo ele, três fatores foram determinantes para a redução: a abertura de oito mil postos de trabalho, o aumento do salário médio de R$ 1,2 mil para 1,4 mil e um bom ano para a agricultura.

Outra informação importante está relacionada às inclusões e exclusões de cheques sem fundos. De acordo com o Saic, entre janeiro e novembro, 2.493 cheques foram incluídos no sistema e 1.247, excluídos. No mesmo período do ano passado, foram incluídos 4.851 cheques e excluídos 1604. Uma das explicações para a redução está no crescimento do uso do chamado “dinheiro de plástico”, os cartões de crédito e débito.

A Acim não tem números locais, mas segundo a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Créditos e Serviços (Abecs), o uso de cartões aumentou 18% de janeiro a novembro, em relação ao mesmo período do ano anterior. No total foram feitas R$ 2,1 bilhões de transações com cartões em todo o País, este ano. Crescimento de 17% em cartão de crédito, 21% no débito e 15% em cartões de rede/loja.

“Esse movimento é impulsionado também pelo aumento do poder aquisitivo do brasileiro e do maior acesso das classes C,D e E aos serviços financeiros”, avalia Cláudio Yamaguti, presidente da Abecs.

Fonte: O Diário

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