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02 / janeiro
O volume de empréstimos em novembro avançou 1,9% frente ao mês anterior, somando R$ 1,984 trilhão. Em outubro, a alta foi de 0,8%.
O estoque total de crédito acumula crescimento de 18,2% nos últimos 12 meses, e já representa 48,2% do Produto Interno Bruto (PIB). Em novembro do ano passado, o crédito atingia 44,9% do PIB.
O volume de crédito com recursos livres totalizou R$ 1,275 trilhão, alta de 1,4% no mês e 15,8% frente a novembro do ano passado.
Já o crédito direcionado, que envolve empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e empréstimos habitacionais subsidiados, alcançou R$ 709 bilhões em novembro, expandindo-se 2,9% no mês e 22,8% em 12 meses.
Teve destaque a expansão nos financiamentos diretos do BNDES, que cresceram 4,9% no mês e atingiram saldo de R$ 203 bilhões.
O BC explica que a greve bancária ocorrida no mês de outubro havia reduzido o volume de concessões, sobretudo no crédito pessoal e consignado. Com o fim da greve, esse movimento se reverteu.
Em novembro, houve decréscimos de 2,5% e 0,2% no saldo total de empréstimos de cheque especial e cartão de crédito. Já as novas concessões de crédito consignado cresceram 19,4%, e as concessões de crédito pessoal avançaram 12,9%.
No crédito empresarial, o saldo de empréstimos para capital de giro teve alta de 2% no mês.
Com o aumento de concessões em modalidades mais baratas, a taxa média de juros declinou 1 ponto percentual no mês, ficando em 38,5% ao ano.
Para pessoas físicas, os juros baixaram 2,4 pontos, em média, para 44,7%. Já para as empresas, a taxa ficou estável em 29,8%.
A inadimplência, considerando atrasos superiores a 90 dias, avançou 0,1 ponto, para 5,6%.
Fonte: Brasileiro Econômico