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21 / janeiro
Nesta terça-feira (18), o principal índice da bolsa avançou 0,28%, aos 106.668 pontos.
O principal índice de ações da bolsa de valores de São Paulo, a B3, fechou em alta nesta terça-feira (18), com papéis de commodities metálicas e bancos contrapondo-se à aversão ao risco no cenário externo. O mercado seguiu com as mobilizações de funcionários públicos no Brasil em foco.
O Ibovespa avançou 0,28%, aos 106.668 pontos.
Os BDRs do Nubank negociados na bolsa brasileira caíram 4,65%, a R$ 7,17, levando esses recibos das ações listadas em Nova York a perderem mais de 35% em relação seu melhor fechamento (R$ 11,50, em 10 de dezembro). Nos Estados Unidos, as ações da empresa recuaram mais de 5%.
Já o dólar fechou em alta.
O papel da Vale subiu 2,45%. Siderúrgicas também tiveram fortes ganhos, com Gerdau PN avançando 3,4% e CSN subindo 2,6%. Os futuros do minério de ferro em Dalian fecharam em alta de 1,1%.
Na segunda-feira, a Bolsa fechou em queda de 0,52%, aos 106.374 pontos. Com o resultado desta terça, passou a acumular alta de 1,76% no ano.
Contexto
No exterior, os preços internacionais do barril de petróleo atingiram nesta terça-feira máximas desde 2014, em meio a preocupações com potenciais problemas de oferta.
Já os principais índices de ações nos EUA recuaram, diante da alta dos títulos do governo norte-americano, o que afetou especialmente as ações ligadas ao setor de tecnologia. Os rendimentos dos Treasuries de dois anos, por exemplo, ultrapassaram 1% pela primeira vez desde fevereiro de 2020.
O movimento foi influenciado pela perspectiva de alta na taxa de juros dos EUA nos próximos meses. Investidores estão se posicionado para um banco central norte-americano mais agressivo no combate à inflação, antes de uma reunião de política monetária da semana que vem.
Por aqui, o foco da semana se volta para pressões de servidores do governo por reajustes salariais e a sanção do Orçamento 2022.
A atenção do mercado a esses pontos se justifica pelo receio persistente em torno de aumentos de gastos – com previsões gerais de piora do déficit fiscal em 2022, ano eleitoral.
Os analistas do mercado financeiro aumentaram levemente a estimativa de alta do Produto Interno Bruto (PIB) para 2022, de 0,28% para 0,29%, segundo o último boletim Focus do Banco Central. Já a previsão de inflação para 2022 subiu de 5,03% para 5,09%.
O mercado manteve a projeção para a taxa Selic de 11,75% ao final do ano. A estimativa para a taxa de câmbio em 2022 segue em R$ 5,60 por dólar.
Fonte: G1