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O que esperar da economia brasileira em 2023? Veja cinco coisas que você precisa saber!

14 / fevereiro

Neste 2023 os rumos da economia brasileira continuam nas pautas de discussão. Em meio às incertezas sobre como medidas macroeconômicas refletirão no bolso e nos investimentos dos brasileiros, temas como o risco político e taxa Selic impactam nas respostas dessas perguntas.


Por isso, aqui estão cinco itens que você precisa saber – e ficar atento neste ano – sobre a economia brasileira em 2023:


1. A economia vai crescer em 2023?


crescimento econômico também entra nessa pauta. Porém, os especialistas acreditam que alcançar essa aceleração não será uma tarefa fácil.


Gustavo Arruda, chefe de pesquisa para a América Latina do BNP Paribas, diz que “é muito difícil imaginar” um cenário positivo de crescimento para a economia brasileira.


“Com o cenário global, fica muito difícil pensar em um quadro positivo de crescimento em 2023, com números muito robustos para Brasil. Esses últimos trimestres foram relativamente positivos, mas, quando olho para a frente, é um número que ou é zero ou é negativo”, argumenta Arruda.


Essa visão é compartilhada por Fernando Ferreira, estrategista-chefe da XP Investimentos: “Achamos que a preocupação migra para crescimento, ou a falta dele, em 2023“.


2. Taxa Selic em 2023


taxa Selic é conhecida como a taxa básica de juros da economia, porque serve como base dos juros do País. Ou seja, ela influencia a vida das pessoas, pois sua variação afeta o controle da inflação.


Em dezembro de 2022, o Comitê de Política Monetária (Copom) definiu que a taxa Selic atual é de 13,75% ao ano. O boletim Focus de 13 de janeiro de 2023 aponta essa taxa em 12,5% ao ano.


Gustavo Sung, economista-chefe da Suno Research, acredita que a taxa seguirá em 13,75% até o segundo semestre do ano.


“Os juros já estão elevados. Juros a 13,75% não são uma coisa simples. A gente pode ver perspectivas de que a taxa de juros se mantenha nesse patamar. Quando o cenário da economia em 2023 mostrar segurança, e o Banco Central estiver bastante seguro, ele pode começar a mostrar cortes”, opina Sung.


3. Economia e o risco político em 2023


As incertezas sobre como será a política econômica do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também entram nessa pauta. A revogação do teto de gastos, atual política de arcabouço fiscal, é um dos temas que deixa mais pulgas na orelha do mercado.


Fernando Haddad, ministro da Fazenda, prometeu que apresentará o novo arcabouço fiscal até abril. Segundo ele, a equipe econômica do governo Lula quer fazer “algo estrutural” nesse tema.


Enquanto a proposta não é apresentada, temores mais abrangentes sobre o risco fiscal ficam no ar. Arruda ressalta que existe uma “dinâmica técnica e política por trás do processo”. Assim, a forma como as forças do Executivo e Legislativo serão balanceadas neste processo é o que coloca um ponto de interrogação nos agentes econômicos.


4. Bolsa e ações neste ano

“Continuamos gostando de renda variável Brasil, mas ainda em um cenário de cautela. A volatilidade continua, os investidores devem continuar posicionados em papéis de empresas sólidas, geradoras de caixa e que consigam crescer com o macro mais desafiador”, complementa.


5. Economia e finanças pessoais em 2023


Em meio a esse contexto econômico geral, cuidar das finanças pessoais também é algo essencial para não ficar no vermelho e organizar a sua saúde financeira.


Economizar dinheiro é uma das possibilidades para conseguir organizar as finanças pessoais. Vinícius Romano, especialista em renda fixa da Suno Research, defende que o tema seja tratado da mesma forma como cuidamos da saúde.


“Quando a gente vai ao médico, ele faz um exame geral para ver o que tem de errado com o nosso corpo para, aí sim, atuar de uma maneira mais específica. No caso do dinheiro, acredito que seja a mesma coisa. Temos que fazer um check-up da nossa vida financeira. Fazemos um balanço de todas as dívidas que temos e, com isso, temos uma imagem mais real da nossa vida financeira”, comenta Romano.


Fonte: Suno Notícias

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